Contagem regressiva

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O que posso dizer???


Posso dizer que sim, "quem acredita sempre alcança"...
Que quando a gente menos espera, encontros aparentemente não planejados acontecem.
Que existem coisas maravilhosas para acontecer, inspirar.

Que existem príncipes, para as princesas.
Que gentilezas e carinho trazem tanto bem...
E que assim como eu, existem muitas pessoas que querem ser feliz ao lado de alguém especial.
Que querem ser cuidadas, paparicadas, e querem se doar também.
Acredito ser uma pessoa de grande sorte...
Já disse isso antes?!?!
Porque acho que encontrei uma pessoa dessas como eu, que sabe que a garantia de ser feliz é se permitir, se encantar, admirar, respeitar, tentar e se deixar conduzir...

Porque não?!
(Andressa Busch)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

"O essencial é invisível para os olhos."



..."E foi então que apareceu a raposa:

- Bom dia, disse a raposa.

- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.

- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...

- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...

- Sou uma raposa, disse a raposa.

- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...

- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. não me cativaram ainda.

- Ah! desculpa, disse o principezinho.

Após uma reflexão, acrescentou:

- Que quer dizer "cativar"?

- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?

- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?

- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?

- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?

- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."

- Criar laços?

- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...

- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...

- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.

A raposa pareceu intrigada:

- Num outro planeta?

- Sim.

- Há caçadores nesse planeta?

- Não.

- Que bom! E galinhas?

- Também não.

- Nada é perfeito, suspirou a raposa.

Mas a raposa voltou à sua idéia.

- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.

O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...

A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:

- Por favor... cativa-me! disse ela.

- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.

- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!

- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.

- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...

No dia seguinte o principezinho voltou.

- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.

- Que é um rito? perguntou o principezinho.

- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias!

Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:

- Ah! Eu vou chorar.

- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...

- Quis, disse a raposa.

- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.

- Vou, disse a raposa.

- Então, não sais lucrando nada!

- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.

Depois ela acrescentou:

- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.

Foi o principezinho rever as rosas:

- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora única no mundo.

E as rosas estavam desapontadas.

- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.

E voltou, então, à raposa:

- Adeus, disse ele...

- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.

- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.

- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...

- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar."

(O Pequeno Principe, Antoine de Saint-Exupery, XXI)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Doçura

"Doçura é a maestria dos sentidos.
Olhos que vêem o fundo das coisas...
Ouvidos que escutam o coração...
Boca que fala a essência...
Doçura é o resultado de uma longa jornada interior ao âmago da vida e a habilidade de lá descansar e assistir.
O que é realmente doce nunca pode ser vítima do tempo...
Porque doçura é a qualidade da pessoa cuja vida tocou a eternidade."
(B. Kumaris)



Sábias palavras

"(...) Em última instância, será como é e sempre foi, as grandes coisas ficam para os grandes, os abismos para os profundos, as branduras e os temores para os sutis e, em resumo, as coisas raras para os raros"


(Friedrich Nietzsche)




quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Aninha e sua pedras



Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces.
Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha um poema.
E viverás no coração dos jovens e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas e não entraves seu uso aos que têm sede.
(Cora Coralina- outubro/1981)


*Esse poema foi postado em homenagem a minha amiga Ana Parada.


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

°°°



Sabe aquela paz de quem parece estar se encontrando?
Eu to vivendo ela!
To mais segura de mim, e até das minhas dúvidas...
Deus é tão infinitamente bondoso... Como poderia reservar algo em minha vida que não fosse maravilhoso...?
E entre os meus pensares e pensares tomei algumas decisões, que me pareceram ótimas porque me fizeram sentir bem.

Não tenho mais dúvidas se devo escrever qualquer carta, tudo o que devo escrever será escrito, e sempre que cabível postado aqui, nesse espacinho refugiado...
Tudo o que é dúvida em minha cabecinha não será alimentado, "se não é de fé é pecado". Somos livres, e eu escolhi assim...
Muitas coisas tem passado a minha mente, mas o que me é certo:
As coisas que tiverem que acontecer em minha vida irão acontecer (naturalmente), na medida exata pra que eu aprenda aquilo que não sei (e são muitas coisas...), da maneira que eu possa servir aos meus desígnios, no tempo singular de minhas escolhas.
Isso não quer dizer que ninguém do passado possa vir a estar na minha vida um dia, isso quer dizer que quero viver o hoje sem tantos pesos e medos, sem a sensação que perdi um pedaço meu...
Um tempo atras escrevi que parecia que não cabia em nenhum lugar que um dia ocupei, e era verdade.
"Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre."
Serena sigo, sem nenhum temor. Leve...
Eu me lembro muito da última paixão (que me fez sentir insegura como uma menina e sem saber o que fazer), me lembro da última promessa de amar (daquelas que nos faz sentir segura, daquelas que trazem tanto bem, mas que jamais mereceriam qualquer dúvida), me lembro muito de tantas coisas, e sempre de maneira diferente a me interpretar, e entre esses devaneios consigo aprender tanta coisa...
Carência não se cura com paixão!
Ah coração, como você tem sorte...

Dar aquilo que desejo receber, me parece simples...
Então ando olhando mais as pessoas nos olhos, lendo coisas maravilhosas, olhando as almas das flores, retribuindo o sorriso, de um jeito diferente.
Ver coisas diferentes é ótimo, mas ver de maneira diferente é fantástico... 
"Quero assistir ao sol nascer  
Ver as águas dos rios correr 
Ouvir os pássaros cantar 
Eu quero nascer, quero viver...
(...)Se alguém por mim perguntar 
Diga que eu só vou voltar 
Depois que me encontrar"
(Cartola) 
Sabe que tudo isso pode parecer tão óbvio pra tantas pessoas, mas pra mim, estar livre assim, depois de analisar, refletir, viver tudo que vivi... me parece o melhor presente de fim de ano de toda a minha vida...
Maravilhada!


(Andressa Busch)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

11.11.11

Eu acredito na data de hoje, "...no início de uma nova harmonia no mundo, na abertura de um portal para outra dimensão, ou até de uma revolução da consciência."(A folha.com)
Eu acredito na transmutação, na evolução.
REGENERAÇÃO.
Por um mundo com mais pessoas que abraçam as árvores, que inspiram com sua arte.
Que purificam com sua conduta.
Que edificam com o dedicar-se ao próximo.
Seja bem vinda nova Era.
A cada cem anos essa data se repete.
E a cada século isso ecoa em nossa história, nós progredimos, 
A perfeição é nosso futuro inexorável.
Façamos elevadas mentalizações.
Nossa vida é infinitamente dadivosa...


(Andressa Busch)














terça-feira, 8 de novembro de 2011

Que eu me certifique de que a porta por onde eu sai foi fechada.



Eu ando tão pensativa... Pensando tantas coisas.
Como existem várias maneiras de sentir cansaço, esperança, fé, resignação, amor.
Como desejei tirar férias... E confesso que me arrastei durante o mês passado, toda desequilibrada, toda ansiosa, aflita, toda em devaneios.
Cabeça a mil, corpo pesado, vontade de parar os afazeres pra fazer coisas muito diferentes, porque a nossa rotina é uma loucura né!?
Como as coisas ficam difíceis quando a gente se desmotiva, e pensei tanto, tanto e tanto...
E quis atuar na profissão de maneira diferente (porque eu amo a minha profissão), eu quis escrever uma carta sem enfeites e com muitas sinceridades (que são as NOSSAS verdades íntimas), eu quis viajar sozinha, eu quis dormir pra não pensar, e mais do que nunca eu quis alguém pra me salvar de mim. (que ilusão...)
Porque nada tem me pesado mais do que me analisar e me ver em baixo rendimento, baixa expectativa, com sorriso abatido, com saudade de tantas coisas...
Talvez eu só precise de férias... Talvez eu só precise ler novos livros...
Talvez eu só precise de amor...
Respiro fundo...
Eu tenho tantas dúvidas, na minha cabecinha tá tudo uma bagunça que me aborrece.
Acho que cansei de mim...
Ando querendo ficar em casa, escutar minhas músicas, sair por aí.
E agora como vai ser? Como vai ser se eu escrever a carta? 
Tenho a sensação de que não caibo mais em nenhum lugar que um dia ocupei...
E se eu estiver enganada?... Porque a ideia insiste em martelar desde janeiro?...
*Parece que eu sai e esqueci a porta aberta.
*Parece que fui interrompida no ápice do raciocínio.
*Parece que me empenhei muito por algo e depois isso pareceu sem importância...
*Parece as vezes que me falta a luz no olhar.
*Parece que eu fugi e ninguém sentiu minha falta...
*Parece que o coração fica apertadinho, abafado.
Bom, vai ver que é uma fase e tudo na hora certa há de se ajeitar.
Vai ver todo mundo é assim, tem uns dias menos coloridos...
Sei que estou insatisfeita comigo mesma, mas que bom, está em meu alcance melhorar.
Que Deus perdoe nossas insatisfações e angustias irrelevantes.
Agora o ano tá acabando, me fiz algumas promessas.
Então...
*Que eu me certifique de que a porta por onde eu sai foi fechada.
*Que eu retome o raciocínio e o fortifique.
*Que eu valorize meus esforços e todos os dias reveja o que é essencial.
*Que eu preencha meus espaços com bondade, assim a luz dos olhos transbordará abundante no sorriso também.
*Que eu volte de onde fugi, e faça diferente, faça melhor, que eu me doe mais. (e quando eu partir minha falta será sentida)
*Que eu tire do meu peito todas as incertezas, todas as mágoas, tudo que seja ausente do bem, desse jeito meu coração poderá batucar alegre, espaçoso e arejado...
Não posso morrer na praia...
Tem coisas maravilhosas que estão porvir.
Vou deixar tudo bem bonito para esperá-las chegar...


(Andressa Busch)



sábado, 5 de novembro de 2011

Duas almas não se encontram ao acaso

"Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "



(Antoine De Saint-Exupery)







quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Agradeço;

Agradeço;
Pelas vezes em que me destes flores, cartões, poesias, abraços ternos, beijos demorados, massagem nas costas, cafés da manhã, almoços e jantares, presentes... Pelas tantas vezes que segurou minha mão, me buscou no trabalho, me olhou, me desejou, me cheirou, acarinhou, elogiou, surpreendeu, sorriu meus olhos e olhou minha boca.
Pelas vezes que fizestes os meus dias tão breves, pelas conversas, pelos silêncios, pela boa vontade, pela lealdade, por me achar bonita...
Obrigada por ter me amado;
Graças a você, sei o que é amor e sei o que é amar. 
E torço pra que todos um dia possam ter um(a) professor(a) tão doce e efetivo(a) que marque a vida de maneira tão positiva.
Amor assim maravilhoso de viver e lembrar, relembrar...
Que tempo nem existência nenhuma possa apagar, levar da memória.
Se eu não tiver a sorte de ter mais amor nessa vida, não "faz importância", porque um dia tive a grande sorte de ter um amor de verdade; e sou grata por isso.


(Andressa Busch)