Você que está chegando na minha vida não se espante... Porque sou gigante.
Com tanta energia e alegria, com até mesmo essa danada euforia;
Acontece que dias esperados e o novo ânimo chegou...
Tenho um coração espaçoso, cheio de saudades, boas lembranças, "dejavus", tem até sorriso no meio dessa desordem; igual criança no quarto cheio de brinquedos, onde pode experimentar muitos momentos...
E certos momentos não se calam, não brincam de "vaca amarela"... Hora dizem até coisas agradáveis de ouvir/sentir, em outras horas.......... (*nova pontuação da língua portuguesa: dez pontos seguidos significam “reticências infinitas”).
Se algum dia eu não tiver mais felicidade, não vai ser por falta de bons momentos!
Entendo que preciso definir melhor o que quero, em tudo na vida, profissional, amorosa, familiar... Mas será que sou imatura ao achar que a gente pode passar um "tempinho" sem tanto foco?
Será que sou fugidia em pensar que novos temos que escolher as atividades complementares, jovens escolhemos nossas profissões, jovens ainda não somos nada quando imaginamos que já "seríamos" tudo...?
Quando estaremos prontos? Ou nunca estaremos?
É relevante pensar que se jovens optamos, ainda jovens podemos recomeçar...
Mas onde mesmo que eu queria chegar com tanta pressa?
Hoje com tantas incertezas, me parece suficiente ir adiante e viver a cada dia a "vida". (que surpreendente...!)
Se recebemos a vida, que a vivamos, aonde vamos ou pra onde voltamos com nossas certezas tão pequenas?
Eu tenho criatividade, posso inventar meus motivos até traçar novo rumo...
Nesse coração cansado existem algumas esperanças e ideais desnutridos, mas enraizados...
Algumas poucas vezes me acometeram de afogar essas esperanças e de trocar os ideais, ou adiá-los para dias bem distantes e desapressados.
Confesso que me faltou a tampa da banheirinha para tanto, e a água necessária escoou pelos meus olhos...
São as raízes profundas, encardidas!
São saudades bandidas que não sabem ainda se despedir, são ideais nobres e árduos, quase enfadonhos.
"Não repare a bagunça."
É que preciso de equilíbrio para novo passo, e fazer dessa busca algo divertido é o meu jeito... É meu defeito, não paro... Sempre fui serelepe e falante!
Cada um que consiga viver bem com seus pequenos desarranjos emocionais e afetivos.
‘Baguncinha’ do coração, sente-se aqui no meu colo que você me pertence.
Eu te aceito...
Aos poucos "me juro", coloco tudo no seu devido lugar.
Enquanto isso aproveito o novo ânimo e sigo em frente...
(Andressa Busch)